quarta-feira, 27 de setembro de 1995

Quero te guardar no seu sono...

Será que se eu fosse pervígil
Te guardaria no seu sono?
Se me fosse permitido...
Sim
Com certeza te ofereceria bons sonhos com todos os anjos cantando
Vigiando sua momentânea dormência
Convidaria os senhores dos sonhos e com sua pedra brilhante e te visitaria
assim você poderia vislumbrar as belezas mais puras e verdadeiras com boas travessuras
E de suspiros você acordaria
E suspirando iria dormir!

sábado, 9 de setembro de 1995

No rádio, na alma, na infância

O telefone...
Fui atender numa sede sôfrega... pensei que a ti iria falar e ouvir sua voz que me parece melódica quando dela preciso, e não era, só tocou uma vez e minha sede me sufoca...
Chico toca no rádio, puxa! Parece-me que tudo te chama... "Olha ai, olha ai, meu guri..." Seu moço assim ele fala, a ti eu lhe chamo, meu moço... Vem, mas você não ouve, grito... "Meu guri" e nada me responde.
Teu cheiro posso sentir, seu corpo, posso tocar mas quando posso te amar você foge... era tudo pura imaginação.
Ah! Minha cabecinha que não concretiza os bons pensamentos em poucos minutos.
Agora Elis, canta ou melhor sussurra suas palavras, puro êxtase, toca uma canção da alma... "Se eu quiser falar com Deus..."
Ao passado que posso lhe dizer... fiquei com medo!
Pra finalizar Gil... canta Sítio do pica pau amarelo! Lembra a infância - quero ser criança!
E lá fora...
A lua...
Esta linda!!!
Você viu?

sexta-feira, 1 de setembro de 1995

Não sei

Esperei sem esta contando
E quem chegou sabia que havia chegado
Mas a quem fez esperar, não
Veio mas logo quis ir embora
Por que? Não sei
Tentou ir, mas não conseguiu
Ficou
Aqui esta
Talvez por ser sincero
Isso não sei
Nessa permanencia ele arde
Queima
Faz doer, mas também faz sorrir
Ninguém poderia supor algo
Nem mesmo os anjos
Mas chegou em tal coração
E se vai ficar
Também não sei